Não pretendo fazer neste post um julgamento de valor, apenas uma análise objetiva de conjuntura. Não vem ao caso se eu acho bom ou ruim, mas é fato:
Nos próximos anos, a esquerda nacionalista desenvolvimentista estruturalista cepalina anti-imperialista vai hibernar. Pode acordar algum tempo depois e retomar relevância, mas não no futuro muito próximo. A esquerda que terá mais relevância no Brasil nos próximos anos será aquela relacionada à democracia participativa, defesa do ...meio ambiente, defesa de políticas urbanas inclusivas, defesa de minorias étnicas e sexuais, repúdio à violência policial, modernização de valores e preocupada mais em responder à pergunta sobre "o que os movimentos sociais devem fazer" do que "o que o Estado deve fazer para atender as demandas dos movimentos sociais".
Daqui pra frente e pras gerações mais novas, Marcelo Freixo, Jean Wyllys, Guilherme Boulos e Fernando Haddad terão mais influência do que Lula, Mercadante e Marco Aurélio Garcia. Vladimir Safatle, Ricardo Antunes, Márcio Pochmann e Leonardo Avritzer terão mais influência do que Luiz Gonzaga Belluzzo, Carlos Lessa, Wilson Cano e Samuel Pinheiro Guimarães (o Professor Selfie de Pau seria outro influente da nova safra se não fosse aquela polêmica). Leonardo Sakamoto, Matheus Pichonelli, Gregório Duvivier e Laura Capriglione terão mais influência do que Mino Carta e Altamiro Borges.
No jogo da política, também ocorre de uns irem pro banco de reservas e outros entrarem em campo.
quarta-feira, 22 de abril de 2015
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