quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Meus recentes textões de Facebook

17 de fevereiro
Porque sou contra a proibição do Mein Kampf
1. Tudo que é proibido vira tentador. E mesmo proibido, é fácil adquirir uma cópia pela Internet
2. Extrema-direita adora um vitimismo. Vive dizendo que é censurada, mesmo não sendo. Imagina se for...
3. Por causa da lorota de que o comunismo teria matado mais gente do que o nazismo, a proibição do Mein Kampf poderia gerar precedente para a censura de livros comunistas

19 de fevereiro
Concordo!
1. Tudo que é proibido vira tentador. E mesmo proibido, é fácil adquirir uma cópia pela Internet
2. Extrema-direita adora um vitimismo. Vive dizendo que é censurada, mesmo não sendo. Imagina se for...
3. Por causa da lorota de que o comunismo teria matado mais gente do que o nazismo, a proibição do Mein Kampf poderia gerar precedente para a censura de livros comunistas
http://www.theguardian.com/world/2015/feb/19/stop-calling-for-a-muslim-enlightenment

21 de fevereiro
Sobre o caso FHC: a pulada de cerca é assunto privado, relevante para o próprio, para a jornalista Mirian, para a finada dona Ruth, para o filho e para mais ninguém. Devemos criticar a grande imprensa empresarial por ter superestimado o governo FHC, mas não por não ter noticiado o caso nos anos 1990. Erra quem diz que não se importa com o caso, mas mesmo assim critica a grande mídia por ter abafado. Quem faz isso, é contra a caretice mas deseja explorar a caretice alheia para... fins políticos. O que é relevante sim nesta história é a origem do dinheiro.
Quanto ao suposto consumo de drogas ilícitas pelo Aécio, já é um pouco diferente. Não dou importância para o assunto e não foi por isso que não votei nele. Mas o único problema de falarem nisso, é não haver provas de que isso é verdade ou não. Se for verdade, Aécio não tem direito à privacidade sobre isso. Relação fora do casamento não é crime, mas droga ilícita é. E quem é a favor da legalização? Bom, se discute a legalização de drogas leves, e não pesadas. E quem é a favor da legalização poderia ter sim o interesse de criticar hipocrisia de quem consome, mas não defende a legalização.


Vi no Facebook algumas propostas para reduzir o número de deputados e senadores no Brasil. Não concordo. Há países da Europa com 1/4 da população brasileira que também têm aproximadamente 500 deputados. Sou a favor da redução do salário. 20 mil bruto já estava de ótimo tamanho. Poderia também diminuir os auxílios. Se a constituição impedir reduzir o valor nominal, poderia ficar muitos anos sem corrigir com a inflação, para diminuir o valor real. Poderia também reduzir o valor real de salário de carreiras no Congresso. A redução não vai ter % de impacto tão grande no orçamento, mas serviria para dar bom exemplo. Para dar legitimidade para outros cortes. Para outros servidores não acharem que estão ganhando pouco.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Há uma onda reacionária na opinião pública brasileira?

http://www.trincheiras.com.br/2016/01/ha-uma-onda-reacionaria-na-opiniao-publica-brasileira/

A lição que Pirula aprendeu

http://www.trincheiras.com.br/2016/01/a-licao-que-pirula-aprendeu/

A falsa simetria da eleição dos Estados Unidos

São perigosas essas falsas simetrias, essa história de falar "os extremistas dos dois lados". Tem os pundits que falam que Bernie Sanders é o extremista de um lado e que Donald Trump e Ted Cruz são os extremistas do outro lado, sendo Hillary Clinton a moderada de um lado, e Marco Rubio e Jeb Bush o moderado do outro lado. Simetria falsa. Bernie Sanders não é anticapitalista, ele não quer passar o poder para os sovietes. Ele quer simplesmente criar um sistema público de saúde ...(o do Obama já foi um avanço, mas ainda é uma colcha de retalhos), aumentar os impostos pagos pelos muitos ricos (atualmente, os EUA cobram menos que outros países desenvolvidos), introduzir gratuidade em universidades (radical?). Trump tem opiniões abertamente xenofóbicas, Cruz segue cartilha ideológica comentarista de notícia do G1. Nos anos 1970, antes da caminhada dos republicanos para a extrema-direita, seria perfeitamente possível alguém como Sanders concorrer pelos democratas e Hillary concorrer pelos republicanos. Igual McGovern e Nixon.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Breve análise sobre a geografia eleitoral dos EUA, e perspectivas para 2016

http://www.trincheiras.com.br/2016/01/breve-analise-sobre-a-geografia-eleitoral-dos-eua-e-perspectivas-para-2016/

Ainda a Carta Capital

Depois de ter escrito, há cerca de três meses, este texto sobre a Carta Capital, vou fazer mais umas observações sobre a revista de Mino Carta.
A Carta Capital é melhor do que as três outras revistas semanais brasileiras: Veja, Época, Isto É. Aborda questões que as outras três não abordam: mostra que a desigualdade de renda no Brasil, mesmo tendo declinado nos últimos 15 anos, continua muito elevada, que a desigualdade de renda no mundo vem aumentando, que a carga tributária brasileira incide muito mais sobre os pobres do que sobre os ricos porque o peso de impostos sobre consumo é muito grande, que racismo reverso não existe, que feminismo não é o oposto de machismo (sim, infelizmente tem que explicar isto). Assim como as outras três revistas semanais, a Carta Capital tem como público principal aquele que faz parte do quinto mais rico do Brasil. Mas ao contrário das outras três, enfatiza problemas que atingem os não leitores das revistas, ou seja, os pobres. Não foca nos problemas que atinge o umbigo do mundinho dos leitores.
Outro ponto positivo da Carta Capital é o de não abrir mão das "duas esquerdas". Defende com firmeza tanto as bandeiras da esquerda tradicional (melhor distribuição de renda, melhores condições de vida para os trabalhadores), quando da Nova Esquerda (direitos LGBTT, aborto, legalização de drogas leves, ambientalismo). Isto é muito importante principalmente no momento em que vivemos, em que auto denominados comunistas estão flertando com a Quarta Teoria Política e simpatizantes das causas da Nova Esquerda estão flertando com o libertarianismo. Ao não abrir mão das duas esquerdas, a Carta Capital serviria como um orientador ideológico, para evitar os dois desvios mencionados.
Também é positivo a Carta Capital não se limitar a criticar o governo Lula/Dilma apenas por não ser suficiente de esquerda. É perfeitamente possível ser de esquerda, mas criticar os governos do PT por outros motivos além de falta de esquerdismo. Mino Carta e Walter Maierovitch se opuseram à política do governo Lula sobre o Cesare Battisti. A revista, já em 2012, criticou o prolongamento das isenções de IPI no governo Dilma. Nunca adotou tom ufanista sobre os grandes eventos esportivos realizados no Brasil.
Mas... O "mas" é muito importante. A Carta Capital tem um probleminha: relativiza demais o envolvimento de lideranças importantes do PT em escândalos de corrupção. Isto gera a má vontade que muitas pessoas têm com a revista. E compromete o conteúdo bom.
Bom, nem nisso as outras três revistas semanais são melhores, pois também fazem suas relativizações.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A Nova Esquerda e o impeachment

Já expliquei há alguns meses porque na política brasileira eu estou nem-nem-nem. Nem PT, nem direita, nem extrema esquerda (leia clicando aqui). Não estou sozinho. Acompanho um grupo de ótimos tuiteiros e feicebuqueiros que vem postando textos ótimos sobre política e outros assuntos, e também estão na linha nem-nem-nem: Idelber Avelar, Moysés Pinto Neto, Luiz Eduardo Soares, Raphael Tsavkko, Gunter Zinbell, Dona Ddivinas Tretas (Ladyrasta). Porém, tenho uma pequena divergência com muitos deles: considero um erro alguns deles namorarem demais o impeachment. Um se declarou a favor, outros indefinidos, outros se dizem contra, mas afirmam que é uma decisão difícil.

Para mim não é difícil ser contra o impeachment. Entre os políticos mais atuantes pelo impeachment na direita brasileira, está muito escancarado que estão cagando para as pedaladas. Está feio demais. Está bem evidente que um dos motivos é a falta de apoio do Congresso ao governo e outro é que eles querem que Michel Temer, ou um eleito em nova eleição, implemente 100% do programa do candidato derrotado em 2014, e não apenas 80%, como Dilma vem fazendo. FHC vem claramente relacionando o impeachment com melhorar a economia, chegou a dizer que o mercado quer o impeachment. Também disse logo depois do pleito de 2014, que a reeleição de Dilma havia sido ilegítima. FHC, em uma coluna de jornal escrita agora em 2016, chegou a colocar como uma possibilidade alternativa ao impeachment: a "retomada da liderança presidencial sob novas bases". Não escreveu explicitamente, mas deu a entender (a partir de sugestões mais explicitadas por outros políticos) que se Dilma se desfiliar do PT, demitir os ministros do PT ou pedir a desfiliação deles também, e abraçar 100%, e não apenas 80%, do programa do candidato derrotado em 2014, a oposição de direita desistiria do impeachment. Ora, se Dilma fizer isso, não vai alterar o passado. Se os políticos pró-impeachment realmente consideram que houve um crime de responsabilidade que justifica o afastamento, qualquer decisão política da Dilma hoje não elimina o suposto crime de responsabilidade do passado. Aí, deixar de tentar o impeachment poderia gerar críticas por omissão (seguindo a linha de pensamento dos pró-impeachment).

A novela do impeachment já está sendo muito prejudicial para o Brasil. Discordo da extrema esquerda e até mesmo de parte do PT quando dizem que quem causou a recessão foi o ajuste do Levy. As sementes da crise foram plantadas no primeiro mandato. O combate à crise está sendo mais difícil porque a Dilma está tendo que afrouxar o ajuste, para manter uma base de apoio contra o impeachment.

Ah sim, aquela pergunta de sempre (de sempre e pertinente): mas a esquerda não pediu tantas vezes o afastamento de presidentes/governadores/prefeitos/deputados (um deles é bem conhecido atualmente) eleitos? Sim. Se a esquerda tivesse um nome forte para disputar uma nova eleição, eu seria a favor de sindicatos, movimentos sociais e partidos de esquerda irem para as ruas pedirem a renúncia de Dilma e de Michel Temer. Luciana Genro defende dupla renúncia (mesmo não sendo ela um nome forte para uma próxima eleição). Nesta questão, acho o sensato o posicionamento dela. Pressão pela renúncia tudo bem. Impeachment com base legal capenga, com tentativa de constituir uma comissão com base legal capenga, feito por uma base parlamentar de direita, com apoio de setores de direita da sociedade brasileira, para que Michel Temer implemente um programa de direita, nem pensar.

Não estou fazendo campanha ativa diária contra o impeachment, não coloco no meu perfil do Facebook o fundo vermelho com a foto da guerrilheira e a frase # não vai ter golpe. Até porque eu sei que a Dilma vai tentar resistir ao impeachment com concessões cada vez maiores aos partidos fisiológicos e aos setores da sociedade que poderiam estar pressionando pelo impeachment. Nada a ver com o "coração valente". Mas nem por isso eu acho difícil dizer que sou contra o impeachment.

Atualmente, quem está mais pensando do jeito que eu penso são Ciro Gomes, Renato Janine e Bresser Pereira.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A treta entre eles

Já falei muito deles. Achei que ia ficar algumas semanas sem falar deles. Mas eis que eu soube ontem que houve uma treta envolvendo Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo, Kim Kataguri, Rodrigo Constantino e Jair Bolsonaro. E decidi dar mais um pitaco porque achei que a reação dos sites de esquerda foi ruim.
Vi os sites de esquerda tripudiando, colocando essas personalidades como se fossem patetas, bobalhões, palhaços. Erraram a abordagem. De bobos, Olavo de Carvalho e Reinaldo Azevedo nada têm. Eles são simplesmente nocivos. E sabem muito bem o que estão fazendo. Têm boa habilidade de public relation. Sabem que expor uma briga (não sei se verdadeira ou fingida) em público não vai prejudica-los.
É certo que os dois foram nulidades em influenciar resultado de eleição. Quando não eram conhecidos, Lula perdia, quando passaram a ser ativos, Lula e Dilma ganharam. Mas isso não é ruim para eles. Até ajuda a fomentar a indústria do anti-esquerdismo. Olavo de Carvalho e Reinaldo Azevedo não mudaram resultado de eleição, mas atraíram público para livros, palestrar, cursos e programas de televisão. Ajudaram a pautar discurso de políticos de direita. Criaram um rebando. Antes deles, ninguém falava em Foro de São Paulo, ninguém via o "politicamente correto" como o Mal a ser combatido. Souberam aproveitar muito bem um nicho de mercado.
Rodrigo Constantino, o caçulinha da turma, é mais pueril. Dele eu tenho menos repulsa e mais pena. Porque diferente de Olavo de Carvalho e Reinaldo Azevedo, que têm um anti-esquerdismo bastante comercial, Rodrigo Constantino parece acreditar com mais sinceridade e convicção nas baboseiras que diz.

As universidades públicas devem cobrar?

Sempre quando o Brasil entra em crise fiscal, aparecem propostas para as universidades públicas cobrarem $ dos estudantes. É fato que nenhuma solução pra universidade pública é perfeita, todas têm seus contras. As 3 são:
1) Manter como está. Universidade pública gratuita (leia-se impostos e doações). Tem o problema de que universidades de países que cobram têm mais recursos. E também o inevitável problema do fato de os pais dos estudantes universitários terem renda média mais... alta que a da média da população. Isto não acabaria nem se o ensino básico fosse bom.
2) Universidade gratuita para os pobres e paga para os ricos. O problema dessa solução é sua sustentabilidade política. Os que pagam podem se revoltar por estarem pagando para receber o mesmo serviço que os que não pagam. Agravado pelo fato de muitos dos não pagantes serem cotistas, o que elevaria a tensão (sou a favor das cotas, mas é tema pra outra discussão). O 2 duraria pouco e já passaria pro 3.
3) Crédito estudantil para os pobres. O problema dessa é que o conceito de "igualdade na largada" iria pro espaço. O filho do pobre começaria sua vida profissional com dívidas e o filho do rico não. As universidades públicas ficariam ainda mais elitizadas, pois muitos pobres desistiriam de cursar, pois não quereriam arriscar um endividamento. Estudo não é única barreira para filho do pobre no mercado dos bons empregos.
Ainda acho que o 1 (gratuita pra todos) é o mal menor. Importante lembrar que Harvard (paga) é mais elitista do que a USP e as universidades de Paris (não pagas). E as universidades brasileiras não precisam fazer toda a pesquisa que as norte-americanas já fizeram, portanto, podem ser mantidas a custos mais baixos. O efeito distributivo perverso pode ser compensado por mudanças no sistema tributário (aumento o peso dos impostos pagos pelos ricos) e por mudanças na política de outros gastos públicos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O STF e o impeachment

Dizer que o STF deve definir o que pode e o que não pode durante o andamento do processo de impeachment é pouco. O STF deveria sim poder avaliar o mérito do pedido de impeachment, julgar a base legal.
Dizer que o STF não deveria se intrometer no mérito do pedido de impeachment, que isto é exclusivamente uma questão do Congresso, é dizer que a simples vontade de 2/3 do Congresso já é suficiente para fazer o Brasil trocar de presidente, independente de qualquer base legal. Ou seja, é quase dizer que a constituição brasileira é parlamentarista.
No presidencialismo, os ocupantes dos Poderes Executivo e Legislativo são escolhidos separadamente por eleição popular. No parlamentarismo, os ocupantes do Poder Legislativo são escolhidos por eleição popular, e o ocupante do Poder Executivo é escolhido pelo Poder Legislativo. Se for considerado que o Congresso é soberano para "eleger" o Michel Temer como Presidente da República, pode se considerar que nossa República é parlamentarista.

domingo, 10 de janeiro de 2016

A Lava Jato e o PIB

É possível que a Operação Lava Jato tenha sido responsável por parte da queda de 3% do PIB ocorrida no ano passado. Isto porque a operação poderia ter afetado investimentos dos setores de petróleo e gás, e de construção civil, que são muito importantes para o PIB.
É possível não concordar com esta afirmativa. Pode-se argumentar que os investimentos dos setores de petróleo e gás e de construção civil declinaram por outros motivos, que os outros motivos foram bem mais relevantes.
Mas não adianta dizer que não podemos considerar que a Lava Jato tenha sido responsável pelo desempenho ruim do PIB porque considerar isso favoreceria os corruptos. Em uma escala de zero a cem, a relevância deste argumento é próxima de zero. O fato de existir a possibilidade de uma constatação ser favorável aos corruptos não torna uma constatação mentirosa. É perfeitamente possível uma constatação ser verdadeira e os corruptos poderem se beneficiar dela.
Podemos muito bem dizer: a Lava Jato foi responsável sim por parte da queda do PIB ocorrida no ano passado, mas mesmo assim valeu a pena porque seus efeitos de longo prazo podem ser positivos.
Mas quem diz que não podemos fazer determinada afirmação, sem apresentar um único argumento válido contra esta afirmação, simplesmente dizendo que ela favorece os malvados, é contra a ciência. Está bem perto de quem fala que a Teoria da Evolução não pode ser ensinada simplesmente porque incentivaria os estudantes a não acreditarem em Deus.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Mudança no Imposto de Renda

Sou a favor de uma alíquota marginal de 40% de Imposto de Renda de Pessoa Física para rendimentos mensais acima de R$100.000 . A alíquota marginal máxima atual de 27,5% é uma das mais baixas do mundo, e além disso, existe a esquizofrenia de existir essa mesma alíquota para a classe média e para os milionários.
Mas sou contra passar o limite de isenção de R$1900 para R$3400. Tem muita gente que ganha nessa faixa. Seria uma perda muito grande de arrecadação. Quem ganha 3 mil já faz parte da metade mais rica do Brasil. Passar para dois mil e pouco já está bom.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Triatlo

Como chegamos ao ano olímpico, vai uma breve explicação sobre o triatlo. A modalidade começa com NADAÇÃO, porque os atletas nadam, não natam, continua com BICICLISMO, porque os atletas andam de bicicleta, e não de cicleta, e termina com CORREDA, porque os atletas correm, eles não corrim.
Hahahahahahahahahaha

domingo, 3 de janeiro de 2016

A sensação de viver em um longo agora

http://www.trincheiras.com.br/2016/01/a-sensacao-de-viver-em-um-longo-agora/

Sobre os protestos amarelos e os protestos pretos

http://www.trincheiras.com.br/2015/12/sobre-os-protestos-amarelos-de-2015-e-os-protestos-pretos-de-2013/

Ted Cruz

Fala-se muito de Donald Trump. E o que dizer de Ted Cruz, seu principal concorrente nas primárias republicanas? Ted Cruz acha que o aborto não deve ser legal, assim como também acha que não deve existir nem casamento nem união civil homossexual, embora tudo isso tenha sido decisão da Suprema Corte, difícil de reverter. Ted Cruz é contra a legalização da maconha, contra a neutralidade da rede, contra a reforma da saúde de Obama, a favor do Ato Patriota, a favor da pena de morte, a favor de um imposto de renda com alíquota única, contra o aumento do salário mínimo, a favor do oleoduto Alasca-parte principal dos EUA, negacionista do aquecimento global, contra o acordo com o Irã, contra a reaproximação com Cuba, país de seu pai. Como se pode verificar, a diferença entre Donald Trump e Ted Cruz é muito mais de forma do que de conteúdo.