Ainda não li nenhum argumento decente contra as pesquisas com células-tronco. Não é aborto, pois os embriões a serem utilizados não virariam bebês no futuro caso não fossem. E se o problema é a possibilidade de futuro fazerem seres humanos artificiais com células tronco (o que não é possível por enquanto), por que não fazer gritaria somente se isto for tentado? Por que ficar enchendo o saco de quem quer fazer pesquisas que podem auxiliar cura de diversas doenças?
Mas o pior não é a posição em si, e sim o comportamento do ministro Carlos Alberto Direito. O STJ não é Câmara dos Deputados, onde se vota projetos de leis. A função do STJ é interpretar a lei, portanto, opiniões religiosas pessoais poderiam ter sido deixadas na porta de entrada. O tal ministro se portou como um estudante autoritário em assembléia, que ao saber que é minoria, adia a votação esperando ser maioria no futuro.
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