A CNN fez uma excelente cobertura da eleição presidencial iraniana. Foi uma cobertura extremamente informativa e não uma torcida organizada contra Ahmadinejad. A torcida contra o atual presidente fica por conta do telespectador, tendo em vista sua retórica repugnante, principalmente em relação ao Holocausto. Já a rede de televisão, esta fez simplesmente o seu trabalho, e muito bem, de mostrar e explicar o que estava se passando naquele país misterioso tão pouco conhecido por nós.
A CNN tinha uma correspondente no local, apurando os fatos. No dia anterior ao pleito, foi mostrado como o país estava agitado e dividido. Aparecem grandes manifestaçoes e comícios de amobos os principais candidatos. Foi mostrado também como estava quente a blogosfera no Irã.
A cobertura não se deu somente na televisão. No site, apareceu uma pequena matéria que continha trechos de entrevistas com eleitores. Quem ia votar em Ahmadinejad ou Mousavi era tratado igualmente. Havia entrevistas com homens e mulheres que votariam em Ahmadinejad.
Na sexta-feira de noite, pouco depois do presidente da comissão eleitoral ter anunciado a parcial, apareceu uma entrevista, feita nos EUA, com um especialista em Irã. Ele estranhou o fato de uma parcial ter sido divulgada, o que não é muito comum, e a falta de transparência devido à ausência de uma pesquisa boca-de-urna. Mas as possibilidades de fraude só foram explicitamente discutidas quando elas ficaram claras. Na entrevista, ainda foi questionada uma assertiva muito comum de que o presidente do Irã não manda nada e que quem dá as cartas é o líder supremo. O especialista disse que isto foi mais verdade nos anos 80 e 90, mas que vem mudando na década mais recente.
No sábado de noite, houve uma mesa redonda com um professor de Harvard e um ex-membro do Departamento de Estado dos EUA. Ambos falaram sobre um racha interno que vinha ocorrendo há algum tempo e que esta eleição apenas expôs claramente. Alguns clérigos xiitas e reformistas estariam diminuindo sua tradicional divergência contra uma preocupação comum: a crescente militarização do país. Estes grupos estariam no lado de Mousavi. Contra eles, havia os militares e o supremo líder aiatolá Ali Khamenei, que pendiam mais para Ahmadinejad.
Em sua, a cobertura da CNN teve notícias fresquinhas e uma bela aula de Irã para leigos. Nada de Ahmadinejad é mau e precisa ser derrotado, porque isto, nós sabemos.
A CNN tinha uma correspondente no local, apurando os fatos. No dia anterior ao pleito, foi mostrado como o país estava agitado e dividido. Aparecem grandes manifestaçoes e comícios de amobos os principais candidatos. Foi mostrado também como estava quente a blogosfera no Irã.
A cobertura não se deu somente na televisão. No site, apareceu uma pequena matéria que continha trechos de entrevistas com eleitores. Quem ia votar em Ahmadinejad ou Mousavi era tratado igualmente. Havia entrevistas com homens e mulheres que votariam em Ahmadinejad.
Na sexta-feira de noite, pouco depois do presidente da comissão eleitoral ter anunciado a parcial, apareceu uma entrevista, feita nos EUA, com um especialista em Irã. Ele estranhou o fato de uma parcial ter sido divulgada, o que não é muito comum, e a falta de transparência devido à ausência de uma pesquisa boca-de-urna. Mas as possibilidades de fraude só foram explicitamente discutidas quando elas ficaram claras. Na entrevista, ainda foi questionada uma assertiva muito comum de que o presidente do Irã não manda nada e que quem dá as cartas é o líder supremo. O especialista disse que isto foi mais verdade nos anos 80 e 90, mas que vem mudando na década mais recente.
No sábado de noite, houve uma mesa redonda com um professor de Harvard e um ex-membro do Departamento de Estado dos EUA. Ambos falaram sobre um racha interno que vinha ocorrendo há algum tempo e que esta eleição apenas expôs claramente. Alguns clérigos xiitas e reformistas estariam diminuindo sua tradicional divergência contra uma preocupação comum: a crescente militarização do país. Estes grupos estariam no lado de Mousavi. Contra eles, havia os militares e o supremo líder aiatolá Ali Khamenei, que pendiam mais para Ahmadinejad.
Em sua, a cobertura da CNN teve notícias fresquinhas e uma bela aula de Irã para leigos. Nada de Ahmadinejad é mau e precisa ser derrotado, porque isto, nós sabemos.
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