De acordo com a proposta original, a partir do dia 1 de janeiro de 2011, todos os países de língua inglesa seguirão a grafia, a gramática e o vocabulário do Inglês Americano. Em caso de aprovação no Parlamento Britânico, "labour" e "colour" perderão o "u", "programme" perderá o "me", o verbo "to have" perderá algumas funções de verbo auxiliar e o futebol de verdade será chamado se "soccer" em qualquer país onde a língua oficial é o Inglês. A unificação foi solicitada por acadêmicos não nativos de língua inglesa e por representantes de multinacionais e organizações internacionais. A diversidade de formas de um mesmo idioma estava causando transtorno em padronizações de texto e sistemas eletrônicos de busca. A escolha do Inglês Americano como o padrão se deveu ao maior peso populacional e econômico dos Estados Unidos. Faz sentido: para padronizar o Português, foi escolhido o brasileiro como padrão.
Os parlamentos de todos os países de língua inglesa já aprovaram o projeto. Falta apenas o britânico, que votará a questão no dia 18 de maio. Esperava-se aprovação fácil, mas a unificação encontra rejeição da opinião pública local. Camisetas e adesivos estão sendo vendidos em Londres com a frase "o nome do idioma é Inglês e não Americano". De acordo com pesquisa de opinião mais recente, 62% dos britânicos são contra a unificação do idioma tendo o americano como padrão e 37% seriam contra mesmo se o britânico fosse o padrão. Alguns membros da Câmara dos Lordes ameaçam vetar a proposta caso ela seja aprovada pela Câmara dos Comuns.
Eu não entendi a necessidade deste projeto. Eu já tive que procurar artigos sobre "labor market" e simplesmente busquei uma vez com "u", outra vez sem "u". Não tive muito transtorno por causa disso. Mas a reação exagerada é uma tempestade no copo d'água. A padronização será apenas do Inglês escrito. O sotaque britânico continuará existindo, pois não pode ser abolido por decreto.
segunda-feira, 30 de março de 2009
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