Quem defende "liberalismo econômico" adora utilizar as palavras livre, liberdade, liberal, libertário. Costuma dizer que defende a autonomia do indivíduo, que é contra o Estado decidir o que o indivíduo deve ou não deve fazer. É um jeito bonito de pregar eliminação de direitos sociais. Fala como se direitos sociais e individuais fossem excludentes. Que para ter mais direitos individuais, é necessário eliminar direitos sociais.
É isso mesmo?
Bom, vamos aos acontecimentos recentes do Brasil
> 19 indivíduos foram assassinados na periferia da Região Metropolitana de São Paulo. Os maiores suspeitos são agentes do Estado que no momento não usavam uniforme
> Indivíduos moradores de favela foram impedidos por agentes do Estado do Rio de Janeiro de ir à praia, um lugar teoricamente público
> Um palhaço foi preso por agentes do Estado do Paraná por falar mal deles. Na prática, esses agentes confirmaram o conteúdo da fala do palhaço.
> Há um projeto de lei que prevê que o Estado pode prender professores por causa daquilo que eles falam em sala de aula.
Quem se indignou com esses abusos do Estado contra indivíduos? Foram os mencionados liberais libertários que falam tão bem do indivíduo e tão mal do Estado? Pelo que eu vi entre as opiniões das pessoas que eu conheço, NÃO.
Quem eu vi se indignando com este abuso do Estado contra indivíduos foi gente que gosta do John Maynard Keynes, do Joseph Stiglitz e do Paul Krugman, e não gente que gosta do Ludwig Von Mises, do Friedrich Hayek e do Milton Friedman.
A verdade é que quem não gosta de direito social gosta sim de direito individual. Direito individual para o dinheiro, não para seres humanos.
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015
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